8.5.11

Mal-ditas

Malditas essas palavras que ficaram no ar, que sugam a razão. Bendito esse passado que desistiu de me deixar, me apunhalar. Querendo domar meu coração.
Súbdito foi esse amor que você dizia sentir e ficou pra mim subentendido. E eu já não quero falar de passado, não vou relatar meu presente e não me disponho a sonhar o futuro.
Eu to mesmo desesperada pra fugir dessas histórias que fico falando por aqui...to louca pra sorrir com vontade, chorar de verdade. E gritar pro mundo que a Eliza] de antes não morreu dentro de mim, e que as pessoas mudam mesmo, meu bem.
E eu que estou embolando e misturando as palavras exatamente como andam os sentimentos e as vontades aqui por dentro...to procurando razão pra ausência de tudo. E o sentido das frases que eu fico grifando e printando por aí, como se precisasse provar pro coração que os comandos do cerébro são mais sensatos pra quem quer parecer normal.
E pra quem quer parecer menor, melhor ou diferente segue aê...porque eu to numa alteração constante de caráter, de personalidade e opinião, até de amor. Hoje eu to escolhendo o meu eu pra que amanhã eu possa crescer. E quer saber? Não é amor. Não é paixão, é só o passado que insiste em ficar, insiste em voltar.
Sinistro, tenho me dado ao desfrute de nada.

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