19.5.12

Encontrei por acaso...

Olha, hoje eu tinha um bilhão de coisas para fazer, pra estudar, pra gravar, pra amar, pra guardar.
E você me olha e diz que é ator...E você me desmonta.

Lá está ele, não sei como, não sei até quando. Mas ele está lá, perfeitamente inalcançável e nitidamente penetrando minha carne. Ele parece estar sempre aqui.
Sinto que ele saca tudo q, sinto que ele saca as palavras que eu genuinamente fico grifando por me lembrar ele, sinto que ele conhece todos os meus jogos. Ele esta caindo.
Cai rápido demais,
me leva com ele, me leve contigo.

É estranho te enxergar assim, sabe. Porque naquele mês naqueles dias naquelas horas você parecia muito meu, parecia todo meu e eu era muito sua também. Naquelas horas eu - mesmo com essa distância absurda - te sentia perto pra sempre.
Puta que pariu, essa é a primeira e última vez que escrevo pra ti.
Nunca aconteceu de uma amizade me inflar tanto,
nunca me veio que um dia eu fosse te gostar tanto
a ponto de querer gritar seu nome aqui.

E fico procurando palavras pra não repetir tudo que já disse.
Que sinto uma saudade absurda daquele penultimo dia, de quando o resto nunca importou porque eu conheço a sua voz. Conheço esse olhar de desdém, esse olhar de quem é muito apaixonado por mim. Esse olhar de quem vai negar pelo tempo que for.

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