20.3.13

Quem somos, quando nós?


Faz um tempão que deixei inúmeras besteiras, ou acasos, de lado pra cuidar de um outro pequeno castelo. Há tempos que não olho pra trás e não há mesmo motivos para tal.
Eis que o espelho reflete outra imagem de um objeto de persona igual, outrora enterrado ou disfarçado ou, por que não, inexistente mesmo. E até me pergunto quando tudo foi criado, desde quando a casa deixou de ser meu lar e este castelo se fez presente.
Ás vezes, apenas por observar suas benditas loucuras, surgem dúvidas ás vezes demasiadas mesquinhas, demasiado amor. E se disser que não houve, mais cedo, desejo – por sua eloquência - de voltar, estarei mentido. Não volto não, lugar algum sem você. Este é mais que um erro?
Disfarço tudo pra não revelar idades, desfiz as mudas para reorganizar nossa bagagem. Sei bem sobre o que posso falar, esqueci também o que não existiu entre nós. Pra ser só dois nesta constelação imensa, pequenos. Juntos somos gigantes.

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