23.4.13

A 109° conta.

Faz dias - antes que me caiba esquecer, que tento guardar umas poesias soltas. Algumas tão somente por desejo, outras também antigas e sofridas. Faz dias, antes que os dias me faltem, que decidi falar de fé.
Porém nem sei se ainda me cabe falar de fé desde o tempo reorganizando minha posição religiosa e, porque não (?), por algumas influencias e demais curiosidade que antes não me atentavam.

Algumas coisas tem caído do céu e é verdade. De todas tenho agarrado, e cuido como um todo, como um filho. De tantas bifurcações já vistas, - tantas mal escolhidas, aquele caminho lá do canto brilha forte e as estátuas são de gigantes.
Sei bem o que quero, me entende?

Ainda mais, sei bem o que hei de enfrentar e desde já trabalho o equilíbrio.
Meu parceiro é sempre um vulcão explodindo em sentimentos, seus projetos, suas sedes, insanidades...tantos são seus atos de loucura e por todos eles são os pulos dos meus olhos para agarra-los e torna-los. E já não grito para outras vozes meus anseios, aos poucos aprendi a me conter.
De todas as coisas, apenas eu preciso saber.

Engraçado deve ser a olhos nus me ver "mudar" inúmeros artigos e outros casos. Eis que eu já enamorava todos os outros cantos, santos, deuses desses mesmos solos de soldado antigo, e também eu já marchava.

Assumi meus riscos, troquei os discos. Apostei na sorte no destino na fé ou em qualquer que seja isso que fica num altar tão superior. Foi sublime e sútil. Aguento as conseqüências com ciência de algumas perdas, conheci o que está na minha balança...e que esse Deus ajude que eu esteja certa!

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