27.12.14

Sobre o que não sei.

Eu mudei o cabelo inúmeras vezes. Começo sempre com Eu em tudo que escrevo, adoto primeiro os títulos. Nesse fiz diferente. E tive todas as cores que imaginar, sorri escancarada, reli os mesmos livros de dois anos atrás, eu continuo apaixonada pela Ítalia. Ouço as mesmas músicas, enjoo, não troco. Me contagio com o drama dos escritores que leio. Me inundo com o sonho de outros. Desculpa. Se for para reinventar, eu repito o que considero novo. Estou velha!

Gravei no pulso uma tatto que não recordo. Não dou nome aos bois. Não dou nome a ninguém, estou cheia de palavras a cospir, vomitar, engolir. Sei lá.
Eu saí do país, e não busco sentidos. E não estou bêbada, queria estar. Tá tudo bem, finjo que nem sei o seu nome. Ontem acordei as 10hrs e continuei deitada. Hoje fiz Tai Chi Chuan ás 7hrs. Vai enteder. Nem quero saber.

Quero esquecer o português. Mudei pra caralho e o que me tornei. Mais um, e então 19. Quero viver e ser sem porque.

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