27.7.12

Ana e o Mar, será?


Que meu corpo e alma perdoe esse coração - aos dezesseis tão velho, que prometeu deixar pra trás um futuro mal escrito. Que a própria consciência não grite, e em silêncio entenda que se não o fizesse sufocaria, de verdade.
Eu vejo de longe teus passos a alguns anos, e sempre que posso – você sente, me aproximo da tua alma sem nunca ter tido a intenção de com isso me juntar também ao teu corpo. Preciso de ti, sim. Mas não como a guria apaixonada, não mais como a criança que te quis como homem, e, algumas vezes como pai. Tampouco como Mar e Ana.
Preciso que teus olhos vejam que o problema se tornou ainda maior, se tornou problema. E que não aja de forma mal criada comigo. É que todas as vezes que me afasto é por querer nos livrar desse fardo que hoje me pesa. Não sei a ti.
Já freqüentei Freudianos e Comportamentais, vê a gravidade?! Não quero te assustar ou afastar. Apenas me leia, me entenda, interprete. Eu te quis tão perto que não soube mais te pedir que se fizesse distante. Foi muito depois que me curei do vicio que era você.
Estou fazendo o máximo pra ser direta, me entende?  Eu te quis de tantas formas que esqueci como te quero hoje.
Então me calo, me afasto, nos desfaço, me componho, recomponho. Te observo, de longe e da forma mais saudável que descobri pra nós.
Vê se não faz assim, meu Sol.”

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