24.12.12

Futuro.

Peço licença aos meus amores, as lembranças, aos rapazes e as cartas que refiz. Peço licença aos deuses, aos gurus, ao meu templo, aos meus próprios instintos. Hoje eu sei que vou errar, sem mais.
De hoje a algumas horas, devagar ou em desespero, vou como um animal seguir minha fome, caçar meus tatos. Vou tão rápido ser mais racional que, talvez bem lento,largue de  lado parte do que fui.

Vou torná-la passional, a minha Tigrela.
Tigrela que se joga em emoções, o meu tigre está uma bagunça. A porta do terraço está aberta, eu bebi whisky, vivo à beira. Ela não leva nada a sério, ele me dá tudo que tira. 

Ffiquei com nada e estou bêbada. Transbordando nos projetos dele, nas fotos, nos planos, nos filhos que ele pensa em ter. Nos sonhos que estou presente. Estou ciente?
Não, saí daqui com o ovo e galinha. Quem deveria vir primeiro, você ou eu? Quem haveria de calar.
Numa noite de Dezembro, querido, os homens não fazem isso. Amor, eu juro que ele vem depois.

Lhe fazer crescer em mim, então
por pura poesia de tornar o amor real
Por mútuo desejome tornar mulher, meu bem
de qualquer um que me queira assim
não que queira tanto a mim.
Dois tempos pra me fazer pisar de vez
Mergulhar.
Uma noite sã
Amanhã outra.

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