7.12.12

Sopravvivenza

Ghandi, finalmente, tem simplesmente fluido em mim de jeito que ainda que quisesse não saberia explicar. O coração anda calmo e forte. Shiva, é claro, me concede renovações em múltiplos sentidos diariamente. Certamente este é o fato de me manter de pé. Massas já não me engordam e italiano ainda me excita, inglês jamais.
O velhinho Xamã, num mergulho único em meus sonhos, me disse sorrindo sem dentes e estando eu inconsciente que eu estou indo bem, que vai ficar tudo bem. Sim, eu acredito!
O sono tem sido leve, as noites são um borrão. Pequeno sussurro de "Mia cara, buona notte." digo a mim mesma e acho particularmente engraçado. Descobri que sei me cuidar, mas os dragões - cheirando a alecrim e hortelã-, me ajudam quando podem. Ah, e Anne Frank já não acorda em cinzas na cabeceira da cama, eles estão se comportando.
Muito na verdade foi perdido.Foi preciso paciência de formiga para aceitar e não enlouquecer, nenhum Guru iria me perdoar, afinal. Estive mesmo fora por um tempo, natural que tenha descuidado de ambas partes em mim, perfeito que eu queira me curar.
Nesta última volta eu vim tão leve. Encontrei a dança que procurava e tô driblando uma porrada de coisas, acho que já nada mais me afeta.

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