29.1.13

365 para trás.


Eu tinha uma porrada de planos quando comecei.

Era assim que se dava o inicio do livro, mas ao me permitir agir com dezessete todos eles caíram rápido demais, 365 para trás. Eu, ao ouvi-lo devanear o mundo, quis me dar o presente de viver um amor louco. E se não bastasse a loucura de largar tudo, mais tarde acabaria por ama-lo de um jeito louco. Isso não se trata de amor.
Não preciso nem dizer, porque dá para reparar: Sou anacrônica, pequena e sem grana. Mas a força de não saber permanecer aqui consegue simular exatamente o contrário. Não à de ser mentiras, apenas há uma negação.
Aí, meio sábio e perigoso, eu aceito planejar - para replanejar -nós dois. Me entende? Havia em mim outra história e outra estória antes de subir o degrau que me tornaria sua parceira. A inspiração não avisa e a gente sabia, mas talvez ela nos espere.  Jamais tinha eu, qualquer dia, sucumbido a essa ou a alguma outra de minhas muitas tentações obscenas, o que me tornou de uma facilidade doce ter fé na pureza de seus princípios.


"Mas enquanto o tempo explode sinto vontade de fazer muita coisa."

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