O trem os trilhos e a janela aberta. A porta, o quarto e o
coração vazio. Que inútil tantas besteiras.
A teus pés, eles diziam. E ela não soube se tratar; tão mergulhada de outro
tempo, de um futuro e outras drogas, ela não enxerga e não te entende. Alinhada
a esquerda do meu peito, podia ser doença e falar direto com o coração. Mas
não...
Dragão que cheira alecrim, fala baixo e se educou. Chega em
silêncio, forra a cama e está cheio de amor. Isso machuca? Isso me acalma. Está
tudo do averso, ele me disse. Os dragões não conhecem o paraíso, - isso ele
escreveu. Fede. Fode. Grita. Maltrata. Lhe bagunça. Joga baixo com seu jogo e
eram tantos trems que ela se perdeu naquele vagão, vago. O lugar dela está
vago.
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